Etiquetada
A Drica, há algum tempo, me etiquetou. Para quem não sabe, essa é como uma corrente entre blogueiros para contar seis curiosidades da vida de cada um. Depois, é preciso passar a bola pra frente e etiquetar mais amigos.Bom, vou fazer apenas uma amiga pagar esse mico. Luh, me perdoe.
Eis a minha contribuição.
- Não gostava de brincar de boneca. Achava chato esse negócio de dar de comer e trocar de roupa. Preferia brincar de carrinho e riscar as paredes. Um dia, minha mãe comprou um jogo de panelinhas e passou uma tarde me ensinando a gostar de coisas de meninas. Daí para frente, passei a viver bem entre Kichutes e sapatilhas. Uma menina descabelada, com a parte de cima do biquíni no pescoço e alguma dignidade.
- Passei muito tempo acreditando que poderia ser assassinada. Motivo: meus dois santos irmãos inventaram que, antes de mim, tiveram umas oito irmãs. Todas foram mortas após desobedecê-los. "E você será a próxima se contar para a mamãe." Eu sabia, em detalhes, como a Susana teve os olhos perfurados ou como a Mariana foi jogada pela janela do quarto. Na dúvida, ficava em silêncio.
- Na adolescência, toda vez que um menino pedia meu telefone, eu sempre dava o mesmo. "Anota aí, 236-0873." Até que um dia eu fui descoberta. "Mas esse é o telefone do Bozo!", exclamou o menino. "Ah, você também ligava?", perguntei. E dei o meu telefone. Com os dois últimos algarismos errados.
- Já fiz curso de quase tudo: ballet, jazz, contemporâneo, dança do ventre, street dance, yoga, vôlei, natação, handeball, boxe, ginástica olímpica, inglês, violão, piano, teclado, catecismo, crisma, pintura em tecido, pintura em gesso e até de ovos de Páscoa. Fiquei 10 anos parada e somente aos 27 descobri o que realmente me encanta, o flamenco. Aos 30, veio a melhor de todas as descobertas: bom mesmo é dançar para mim, não para os outros.
- Eu tinha um galo de estimação. É isso mesmo, um galo. Ele se chamava Pipito e às vezes andava de gravata borboleta. Na saída daquela tradicional feira "Cães & Cia", o brinde sempre era um peixe sem graça ou um pintinho. Pois é, aí o pintinho sobreviveu ao nosso cachorro bunda-mole Orbity e virou o guardião da casa. Dormia em cima da secadora de roupas, namorava pantufas e roubava a carcaça de frango do prato do cachorro. Um galo que comia frango.
- Minha família virou vegetariana quando eu tinha 6 anos. Na primeira série, eu tinha vergonha de abrir a lancheira. É que em vez de bolinho Ana Maria ou misto frio, eu tinha um sanduíche de cebola que empesteava a sala de aula. Anos depois, quando eu estava correndo no parque, encontrei uma patricinha do primário que tirava onda da minha cara. "Você não era a menina do lanche de cebola?", perguntou aquela que era dona do lanche mais cobiçado da escola. Demos risada juntas, mas dessa vez, eu estava mais feliz do que nunca. Eu, com 55 quilos e ela com 80. Ah, nada como o tempo...
4 Comentários:
Perae, que eu to pensando no que escrever, he he. :)
Gostei do blog novo, mas espero que o outro seja reativado logo. :D
Beijinhos!
Hahaha, divertida suas historias. Quase tive um galo, pena que resolvi pinta-lo todo de verde. Daih ele nao resistiu.
Vou adicionar o link pra acompanhar suas coisitas do dia-a-dia. Saudades. bejitosss da Drica <* *>
Lucix
Vamos jogar na loteria para reativar o mmpraviagem.
Drica
Você queria um galo com pinta de poodle de madame?
Paty
Fiquei sabendo que você ligou para zuar com meu irmão, hahahahaha
Quem sabe assim ele não deixa que façam isso com a caçula dele :-)
Beijos
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